segunda-feira, 2 de julho de 2012

Da arrogância...


Entre as coisas de que Deus, segundo a Bíblia, não gosta estão estas:

"olhos altivos (ou arrogantes), língua mentirosa,
mãos que derramam sangue inocente,
coração que traça planos perversos,
pés que se apressam para fazer o mal,
a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos".
(Provérbios 6.16-19)

A arrogância não é atitude que decorra obrigatoriamente da posse do poder, do saber ou do ter, porque há pessoas com elevados funções, com valiosos títulos e com robustas contas bancárias que não são arrogantes.

A arrogância depende mesmo de uma atitude interior.

Na dimensão emocional, a arrogância é uma face da fraqueza. Assim, a reação aparentemente forte é, na verdade, uma demonstração de fraqueza, de auto-estima baixa e de insegurança alta.

No plano moral, manifesta-se como um recurso à violência como forma de se impor para se obter o que se quer.

Na dimensão espiritual, sua marca é a recusa em aceitar a soberania de Deus.

O caminho do arrogante que deseja ser, como Jesus, manso e humilde de coração, começa com o reconhecimento desta condição: sou arrogante.

A segunda etapa consistirá numa serie de exercícios espirituais para aprender a confiar, segundo o exemplo do poeta bíblico:

"Acalmei e tranqüilizei a minha alma. 
Sou como uma criança 
recém-amamentada por sua mãe; 
a minha alma é como essa criança". 
(Salmo 131.2)

Deixar de ser arrogante é algo que demanda uma vigilância permanente, mas vigilância humilde, porque a arrogância se combate com humildade, não com arrogância.

Autor: Israel Belo de Azevedo

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