Entre as coisas de que Deus, segundo a Bíblia, não gosta estão estas:
"olhos altivos (ou arrogantes), língua mentirosa,
mãos que derramam sangue inocente,
coração que traça planos perversos,
pés que se apressam para fazer o mal,
a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos".
(Provérbios 6.16-19)
A arrogância não é atitude que decorra obrigatoriamente da posse do poder, do saber ou do ter, porque há pessoas com elevados funções, com valiosos títulos e com robustas contas bancárias que não são arrogantes.
A arrogância depende mesmo de uma atitude interior.
Na dimensão emocional, a arrogância é uma face da fraqueza. Assim, a reação aparentemente forte é, na verdade, uma demonstração de fraqueza, de auto-estima baixa e de insegurança alta.
No plano moral, manifesta-se como um recurso à violência como forma de se impor para se obter o que se quer.
Na dimensão espiritual, sua marca é a recusa em aceitar a soberania de Deus.
O caminho do arrogante que deseja ser, como Jesus, manso e humilde de coração, começa com o reconhecimento desta condição: sou arrogante.
A segunda etapa consistirá numa serie de exercícios espirituais para aprender a confiar, segundo o exemplo do poeta bíblico:
"Acalmei e tranqüilizei a minha alma.
Sou como uma criança
recém-amamentada por sua mãe;
a minha alma é como essa criança".
(Salmo 131.2)
Deixar de ser arrogante é algo que demanda uma vigilância permanente, mas vigilância humilde, porque a arrogância se combate com humildade, não com arrogância.
Autor: Israel Belo de Azevedo
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