quarta-feira, 12 de junho de 2013

Parte V A solução Divina - Estou cansado, mas quero mudar(Salmo 6)

A SOLUÇÃO DIVINA

Cansados, ouçam a Palavra de Deus.


"Descanse no Senhor 
e aguarde por Ele com paciência; 
não se aborreça com o sucesso dos outros, 
nem com aqueles que maquinam o mal".
(Salmo 37.7)

"Descanse somente em Deus, oh minha alma;
dEle vem a minha esperança". 
(Salmo 62.5)

O cansaço é o sintoma; há algo mais profundo. Se é físico, demanda uma disposição. Se é emocional, demanda uma atitude. Se é espiritual, demanda uma escolha.

SE O CANSAÇO É FÍSICO..

O cansaço físico é mais fácil de ser tratado, porque, nele, o problema está mais claro.

O primeiro cuidado é com a alimentação, que deve ser quantitativa e qualitativamente adequada às nossas necessidades.


 Se houver uma anemia, que debilita o corpo como um todo, deve um médico ser procurado, para que haja uma suplementação dietética ou medicamentosa que faça cessar a anemia. Há jovens se cansando porque não se alimentam direito, deixando de tomar um café decente pela manhã. Junior, adolescente, jovem, estude muito, mas muito mesmo; estude muito e se alimente bem.

O segundo cuidado é com o sono. Cada um de nós tem um estoque de horas de sono necessário para que haja descanso.


 Cada pessoa precisa saber qual é a sua necessidade. Se pretendemos reduzir o número de horas dormindo, devemos saber que a adaptação aos novos horários deve ser feita paulatinamente. A menos que não seja mesmo possível, durma. O mundo não vai acabar amanhã. Há coisas que o Senhor nos dá enquanto dormimos (Salmo 127.20), depois de um dia intenso de trabalho ou estudo. Junior, adolescente, jovem, estude, divirta-se, mas durma.

O terceiro cuidado é com o descanso. O corpo não foi feito para trabalhar sem parar. Até Deus descansou. Por que temos que trabalhar dia e noite, sem descanso e sem férias.



A Bíblia prescreve o descanso. Nossas vidas seriam melhores se nos domingos, relaxássemos, adorássemos e nos alegrássemos. Por que um supermercado, um shopping, uma loja tem que abrir? Não sigamos a onda, correndo, correndo, correndo atrás do vento (Eclesiastes 1.14).
O terceiro cuidado implica em reavaliação. Precisamos avaliar o nosso corpo (por que, por exemplo, está ficando cansado a toda hora?) e as circunstâncias de nossa vida, incluindo aí o trabalho. Será que o nosso trabalho não é um ataque ao nosso jeito de ser? E não me refiro ao jeito de ser preguiçoso, que demanda arrependimento e confissão, mas à incompatibilidades de horários e ritmos. E me refiro também ao excesso de trabalho; precisamos mesmo trabalhar onde trabalhamos e o quanto trabalhamos?
Esta reavaliação precisa alcançar as pessoas em torno. No caso das mães cansadas em função das demandas com filhos pequenos, alguns de colo de berço e colo ainda, os cônjuges e outros membros da família precisam verificar se estão fazendo o que podem para ajudar no cuidado.

Está alguém fisicamente cansado? Descanse. Tem alguém fisicamente cansado em sua família? Ajude-o.

Para os cansados fisicamente, a promessa de Deus é cristalina:

"O deserto e a terra ressequida se regozijarão; 
o ermo exultará e florescerá como a tulipa;
irromperá em flores, 
mostrará grande regozijo 
e cantará de alegria. (...)
Fortaleçam as mãos cansadas, 
firmem os joelhos vacilantes; 
digam aos desanimados de coração:
`Sejam fortes, não temam! 
Seu Deus virá, virá com vingança; 
com divina retribuição virá para salvá-los'.
Então se abrirão os olhos dos cegos 
e se destaparão os ouvidos dos surdos. 
Então os coxos saltarão como o cervo, 
e a língua do mudo cantará de alegria. 
Águas irromperão no ermo e riachos no deserto".
(Isaías 35.1-6)


SE O CANSAÇO É EMOCIONAL... 

O cansaço emocional é muito difícil de ser tratado porque o primeiro passo, que é reconhecer a dificuldade em toda a sua extensão, é muito difícil de ser dado.


Se sofremos de algum transtorno psíquico, nosso primeiro passo é reconhecer a nossa enfermidade, sim, enfermidade, com este nome, e buscar um profissional para que haja um diagnóstico e um tratamento. Depois nos caberá continuar com os cuidados prescritos, sejam eles por meio de psicoterapia ou de remédios a serem tomados regularmente.
Sem estes cuidados, até o toque suave de uma brisa nos deixa cansados. Imagine um ataque... Há dores que o remédio não cura, mas há sofrimentos que o remédio pode pôr fim, e às vezes sem nenhum efeito colateral.

Se somos perfeccionistas, lembremos que o perfeccionismo mata. Aqueles que levaram Jesus à cruz faziam parte dos perfeccionistas, que não podiam tolerar alguém que andasse com imperfeitos mendigos e imperfeitas prostitutas e que, ainda por cima, não guardava o sábado. Gosto de pensar nas doces palavras de Jesus à banda boa da igreja em Tiatira:

"Aos demais que estão em Tiatira, a vocês que não seguem a doutrina dela e não aprenderam, como eles dizem, os profundos segredos de Satanás, digo: Não porei outra carga sobre vocês; tão-somente apeguem-se com firmeza ao que vocês têm, até que eu venha" (Apocalipse 2.24-25).

Sejamos críticos dos nossos atos e pensamentos, mas num tom que gere culpa e arrependimento, e não apenas culpa.

Se somos daqueles que nos cansamos de tanto nos agitar, memorizemos este versículo, repetindo-o sempre para nós mesmos:

“Parem de lutar! Saibam que eu sou Deus! 
Serei exaltado entre as nações, serei exaltado na terra. 
O Senhor dos Exércitos está conosco; 
o Deus de Jacó é a nossa torre segura”.
(Salmo 46.10-11).

Gravem também esta outra promessa:

“Lembrem-se das coisas passadas, 
das coisas muito antigas! 
Eu sou Deus, e não há nenhum outro; 
eu sou Deus, e não há nenhum como eu. 
Desde o início faço conhecido o fim, 
desde tempos remotos, o que ainda virá. 
Digo: `Meu propósito permanecerá em pé,
e farei tudo o que me agrada”. 
(Isaías 46.9-10)

Todas as nossas lutas são lutas de Deus. Crer nisto é repousante.

A difícil tarefa para quem não se sente amado é saber que, mesmo não se sentindo, é amado por Deus. Ele não entregaria seu Filho para morrer por alguém a quem não amasse. É até possível que você tenha sido rejeitado, até mesmo desde o ventre. Você não pode mudar isto, mas você pode amar a você mesmo, você pode se deixar amar por outras pessoas, você pode se deixar amar por Deus.

Vale a pena crer como o profeta Miquéias:

"Quem é comparável a ti, oh Deus, que perdoas o pecado e (...) tens prazer em mostrar amor" (Miquéias 7.18). A vida vale a pena.

Pare de fazer as coisas para os outros a fim de ser reconhecido por eles. Não há nenhuma garantia que amarão você como você os ama. Nada garante que sua "dedicação" a eles vai lhes alterar o jeito de ser. Eles dão o que são. E você é alguém a quem Deus ama.

O inabalável amor de Deus não nos protege de eventos tristes e que nos atingem dolorosamente. O inabdicável amor de Deus não nos poupa do divórcio. O inalterável amor de Deus não nos poupa de todos os acidentes de carro ou de avião. O incomparável amor de Deus não nos poupa de ter um filho que se desvia para o álcool ou para a droga ou para a preguiça. O incontrolável amor de Deus não nos poupa da doença, a nossa ou de uma pessoa querida. O ilimitável amor de Deus não nos poupa do desemprego. O imbatível amor de Deus não nos poupa de frustrações. O imensurável amor de Deus não nos poupa de ficar cansados.

Nunca podemos nos esquecer que o imponderável amor de Deus não nos exime de nossas responsabilidades. O divórcio é uma produção humana do casal ou de um deles, seja por infidelidade, crueldade ou leviandade. O inabdicável amor de Deus não se assenta ao volante de um veículo, o nosso ou daquele que cruza conosco. O incorruptível amor de Deus não tira a responsabilidade quem se afunda no vício. O indeclinável amor de Deus não dirige empresas que empregam e desempregam, nem preenche currículos. O inegável amor de Deus não evita que tenhamos parentes-serpentes ou amigos-escorpiões. O inesquecível amor de Deus não impede que tenhamos relacionamentos desgastantes. O inexaurível amor de Deus não nos supre sempre de boas companhias, bons amores ou boas amizades. E tudo isto nos cansa.

No entanto, o infalível amor de Deus estará conosco na vida conjugal para que não haja divórcio, mas, se houver, também estará conosco, havendo arrependimento e confissão. O infindável amor de Deus, que está sempre vigilante, nos poupa de muitos acidentes, segundo a sua soberania e misericórdia, embora não escreva manchetes para ficarmos sabendo como e quando se aconteceu. O inquebrantável amor de Deus está pronto a receber o filho pródigo, por mais dependente que esteja do que não deveria estar, e apoiar a família que espera pela volta do filho que partiu para longe. O invencível amor de Deus percorre conosco o labirinto do sucesso profissional, para nos orientar. O invulnerável amor de Deus nos livra dos venenos que amigos e parentes nos lançam goela a dentro. O irretocável amor de Deus nos ensina a viver com as pessoas como elas são, com sabedoria divina, com paciência divina, com perdão divino. O irreversível amor de Deus nos faz companhia quando nos faltam as de carne e osso.

Saber que somos amados por Deus, que acorda cedo conosco, dorme tarde conosco, corre conosco, nos dá ânimo para enfrentar as lutas de nossas vidas. Como é bom saber que não estamos sozinhos.


SE O CANSAÇO É ESPIRITUAL...

 Peça a Deus para ter discernimento, que ajude você a ir além dos sintomas e alcançar a raiz da dificuldade.


1. Diante do cansaço espiritual, tenha uma teologia correta acerca da natureza da vida.
A teologia do salmista, a teologia possível antes da cruz de Cristo, pressupunha sempre culpa em todo sofrimento. É por isto que o salmista começa, orando: "Senhor, não me castigues na tua ira, nem me disciplines no teu furor" (Salmo 6.1).

Apesar da cruz e da ressurreição de Jesus Cristo e apesar dos 27 livros do Novo Testamento, a teologia antiga ainda tem adeptos e faz estragos em muitas vidas. Por isto, exige uma reflexão mais ampla.
Retomemos, então, Hebreus 12.5-11, que, pela importância, vale a pena trazer à memória.

"Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que Ele lhes dirige como a filhos: “Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho”.

Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Ora, qual o filho que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos.

Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos! Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade.
Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados".

O próprio texto, lido no seu conjunto, oferece uma teologia completa e adequada ao tema da disciplina e do castigo.

. Devemos compreender Deus nos disciplina preventivamente, razão porque a Bíblia está cheia de suas orientações para vidas santas e sábias. É por isto nela encontramos o mandamento que é lâmpada, a instrução que é luz e a advertência que é disciplina para nos conduzir à vida (Provérbios 6.23). Não devemos nos opor à disciplina, que é boa para nós.

. Devemos aceitar que Deus permite que as adversidades nos venham. Portanto, devemos receber as dificuldades, vindas direta ou indiretamente de Deus, como cuidado para conosco. Se a orientação não é suficiente, Deus permite algum grau de sofrimento, provocado por nós mesmos, por outros ou vindas de fontes desconhecidas, para que nós cresçamos emocional e espiritualmente. Infelizmente, ainda não se descobriu uma fórmula para o crescimento que dispense o sofrimento.

Devemos, aqui, tomar muito cuidado, para termos o discernimento do Espírito Santo. É comum ao cansado ouvir como sendo palavra de Deus a seguinte repreensão: "Como é feliz o homem a quem Deus corrige; portanto, não despreze a disciplina do Todo-poderoso" (Jó 5.17). No entanto, quem diz isto é "amigo" de Jó... desejoso de encontrar uma explicação para o sofrimento de Jó. Fazemos muito mal em explicar os sofrimentos dos outros, quase sempre atribuindo-lhes culpa que, muitas vezes, não têm.

. Devemos nos lembrar que disciplina não é sinônimo de castigo. Aprendemos esta diferença na Bíblia, começando por Levítico 26.23-24, em que Deus diz:

“Se apesar disso vocês não aceitarem a minha disciplina, mas continuarem a opor-se a mim, eu mesmo me oporei a vocês e os castigarei sete vezes mais por causa dos seus pecados".

Um salmista resume bem a questão: são castigados aqueles "que jamais mudam sua conduta e não têm temor de Deus" (Salmo 55.19). Há, portanto, castigo, para os ímpios. "O Senhor sabe livrar os piedosos da provação e manter em castigo os ímpios para o dia do juízo, especialmente os que seguem os desejos impuros da carne e desprezam a autoridade" (Hebreus 2.9).

A boa teologia põe a graça no alto, mas não esquece as conseqüências do pecado. A teologia da graça inclui a necessidade de arrependimento, confissão e disposição para uma vida santa. É uma tragédia a existência de um cristianismo libertino, professado por aqueles que acham que todos os pecados os já estão perdoados de antemão; na verdade, Deus perdoa todos os pecados confessados, e a confissão pressupõe desejo de mudança de vida. Há muitos cristãos brincando com Deus. Muitos têm pago caro por sua indisciplina.

Uma pessoa alcançada pela graça pede:

"Afastem-se de mim todos vocês que praticam o mal,
porque o Senhor ouviu o meu choro".
(Salmo 6.8)

Uma pessoa alcançada pela graça diariamente ora a Deus assim:

"Sonda-me, o Deus, e conhece o meu coração; 
prova-me e conhece as minhas inquietações. 
Vê se em minha conduta algo te ofende 
e dirige-me pelo caminho eterno".
(Salmo 139.23-24)

E também:

"Sonda-me, Senhor e prova-me,
examina o meu coração e a minha mente; 
pois o teu amor está sempre diante de mim,
e continuamente sigo a tua verdade".
(Salmo 26.2-3)

Se o seu cansaço é o preço do seu pecado, peça perdão a Deus, como Davi pediu. Uma vida de pecado é uma vida cansada. Uma vida perdoado é uma vida descansada. Viva a vida no estilo de Deus.

2. Diante do cansaço espiritual, firme sua vida fidelidade de Deus para com você, não na sua para com ele.
Lembre-se que tentar viver baseada em sua fidelidade vai deixá-lo apenas ainda mais cansado. A oração do salmista deve ser a nossa:

"Senhor, livra-me; 
salva-me por causa do Teu amor leal"
(Salmo 6.4b).

Salmista não diz:

"O que fiz por merecer tudo isto?
Salva-me por causa do que fenho feito pelo Senhor".

Devemos abrir mão de uma religião baseada no esforço próprio. Esta é uma tentação permanente. Como os gálatas, começamos com a graça e podemos nos sujar de novo na lei.

Devemos parar de nos comparar com outros crentes. Quando fazemos isto, esquecemos da graça. O resultado é que, por vezes, nos sentimos melhores que os nossos irmãos, o que acontece  toda vez que nos esquecemos que nosso padrão é Jesus, o autor de nossa fé. Podemos, neste processo comparativo, nos sentir piores que os outros, que demonstram ou parecem demonstrar o fruto do Espírito em suas vidas, mais uma vez esquecidos que todas as nossas conquistas (ou a de nossos irmãos) são dádivas de Deus. O fruto é do Espírito, não nosso.

3. Diante do cansaço espiritual, continue orando pela solução do problema profundo, não apenas do seu sintoma. O grito do salmista foi:

"Até quando, Senhor, até quando?"
(Salmo 6.3b)

Ore, confiando que Deus o escuta.
Pela mediação de Jeremias, Deus nos faz uma pergunta:

 “Sou eu apenas um Deus de perto e não também um Deus de longe?”
(Jeremias 23.23). 

Esta é uma afirmação em forma de pergunta, que aparece na boca de um homem no Salmo 139.

"Para onde poderia eu escapar do teu Espírito? 
Para onde poderia fugir da tua presença? 
Se eu subir aos céus, lá estás; 
se eu fizer a minha cama na sepultura, também lá estás. 
Se eu subir com as asas da alvorada e morar na extremidade do mar, 
mesmo ali a tua mão direita me guiará e me susterá". 
(Salmo 139.7-10)

Deus é Deus de perto e também Deus de longe, no sentido de que está perto de nós, mesmo que nos sintamos distantes dEle.

  • Podemos orar, que seremos ouvidos.
  • Podemos cantar, que nosso louvor chegará ao céu.
  • Podemos trabalhar, que nosso trabalho não será sem valor.
  • Podemos olhar para a prosperidade do ímpio e ver, espiritualmente, que o seu caminho não é mesmo de prosperidade, embora possa parecer.

Quando relemos o Salmo 6, encontramos uma mudança radical de tom:

"O Senhor ouviu a minha súplica; 
o Senhor aceitou a minha oração".
(Salmo 6.9)

Talvez o salmista estivesse orando e, durante a oração, como aconteceu com Daniel (Daniel 9.21), já ouviu a resposta ao seu clamor.

Pode ser que tenha escrito a primeira parte, de petição e lamentação, e, voltado, decorrido um templo, para registrar a resposta de Deus.

Não sabemos como foi, mas sabemos que a resposta de Deus é verdadeira.
Então, não pare de suplicar pelo descanso espiritual.

Ore, confiando que Deus escuta.

  • Quando Deus ouve a súplica do cansado, Ele remove as causas do cansaço.
  • Quando Deus ouve a súplica do cansado, Ele lhe dá uma nova perspectiva para a vida, perspectiva de vida, não de morte.
  • Quando Deus ouve a súplica do cansado, Ele lhe renova a paciência, se as lutas precisarem continuar.
  • Deus permanece interessado em nossa condição, mesmo que já tenhamos perdido o vigor:


Então: "Por que você reclama, oh Jacó, e por que se queixa, oh Israel: 
`O Senhor não se interessa pela minha situação; 
o meu Deus não considera a minha causa'? 
Será que você não sabe? Nunca ouviu falar? 
O Senhor é o Deus eterno, o Criador de toda a terra. 
Ele não se cansa nem fica exausto; 
sua sabedoria é insondável. 
Ele fortalece o cansado e dá grande vigor ao que está sem forças. 
Até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem; 
mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. 
Voam alto como águias; 
correm e não ficam exaustos, 
andam e não se cansam. 
(Isaías 40.27-31)

Não há dúvida que "aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor: “Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio” (Salmo 91.1-2).

Conhecedor de nossa condição, Jesus permanece convidando:

“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” 
(Mateus 11.28-30).

Autor: Israel Belo de Azevedo

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