sexta-feira, 22 de março de 2013

Estudo: A Oração de Ezequias Parte II

Isaías 37

1 E aconteceu que, tendo ouvido isso, o rei Ezequias rasgou as suas vestes, e se cobriu de saco, e entrou na casa do SENHOR. 

2 Então enviou Eliaquim, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e os anciãos dos sacerdotes, cobertos de sacos, ao profeta Isaías, filho de Amós. 

3 E disseram-lhe: Assim diz Ezequias: Este dia é dia de angústia, e de vitupério, e de blasfêmias; porque chegados são os filhos ao parto, e força não há para dá-los à luz. 

4 Porventura o SENHOR teu Deus terá ouvido as palavras de Rabsaqué, a quem o rei da Assíria, seu senhor, enviou para afrontar o Deus vivo, e para vituperá-lo com as palavras que o SENHOR teu Deus tem ouvido; faze oração pelo remanescente que ficou. 

5 E os servos do rei Ezequias foram ter com Isaías. 

6 E Isaías lhes disse: Assim direis a vosso senhor: Assim diz o SENHOR: Não temas à vista das palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria me blasfemaram. 

7 Eis que porei nele um espírito, e ele ouvirá um rumor, e voltará para a sua terra; e fá-lo-ei cair morto à espada na sua terra. 

8 Voltou, pois, Rabsaqué, e achou ao rei da Assíria pelejando contra Libna; porque ouvira que já se havia retirado de Laquis. 

9 E, ouviu ele dizer que Tiraca, rei da Etiópia, tinha saído para lhe fazer guerra. Assim que ouviu isto, enviou mensageiros a Ezequias, dizendo: 

10 Assim falareis a Ezequias, rei de Judá, dizendo: Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: Jerusalém não será entregue na mão do rei da Assíria. 

11 Eis que já tens ouvido o que fizeram os reis da Assíria a todas as terras, destruindo-as totalmente; e escaparias tu? 

12 Porventura as livraram os deuses das nações que meus pais destruíram: Gozã, e Harã, e Rezefe, e os filhos de Éden, que estavam em Telassar? 

13 Onde está o rei de Hamate, e o rei de Arpade, e o rei da cidade de Sefarvaim, Hena e Iva? 

14 Recebendo, pois, Ezequias as cartas das mãos dos mensageiros, e lendo-as, subiu à casa do SENHOR; e Ezequias as estendeu perante o SENHOR. 

15 E orou Ezequias ao SENHOR, dizendo: 

16 O SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel, que habitas entre os querubins; Tu mesmo, só Tu és Deus de todos os reinos da terra; Tu fizeste os céus e a terra. 

17 Inclina, ó SENHOR, o Teu ouvido, e ouve; abre, SENHOR, os Teus olhos, e vê; e ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o Deus vivo. 

18 Verdade é, SENHOR, que os reis da Assíria assolaram todas as nações e suas terras. 

19 E lançaram no fogo os seus deuses; porque deuses não eram, senão obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso os destruíram. 

20 Agora, pois, ó SENHOR nosso Deus, livra-nos da sua mão; e assim saberão todos os reinos da terra, que só Tu és o SENHOR. 

21 Então Isaías, filho de Amós, mandou dizer a Ezequias: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Quanto ao que pediste acerca de Senaqueribe, rei da Assíria, 

22 Esta é a palavra que o SENHOR falou a respeito dele: A virgem, a filha de Sião, te despreza, de ti zomba; a filha de Jerusalém meneia a cabeça por detrás de ti. 

23 A quem afrontaste e blasfemaste? E contra quem alçaste a voz, e ergueste os teus olhos ao alto? Contra o Santo de Israel. 

24 Por meio de teus servos afrontaste o Senhor, e disseste: Com a multidão dos meus carros subi eu aos cumes dos montes, aos últimos recessos do Líbano; e cortarei os seus altos cedros e as suas faias escolhidas, e entrarei na altura do seu cume, ao bosque do seu campo fértil. 

25 Eu cavei, e bebi as águas; e com as plantas de meus pés sequei todos os rios dos lugares sitiados. 

26 Porventura não ouviste que já há muito tempo eu fiz isto, e já desde os dias antigos o tinha formado? Agora porém o fiz vir, para que tu fosses o que destruísse as cidades fortificadas, e as reduzisse a montões de ruínas. 

27 Por isso os seus moradores, dispondo de pouca força, andaram atemorizados e envergonhados; tornaram-se como a erva do campo, e a relva verde, e o feno dos telhados, e o trigo queimado antes da seara. 

28 Porém Eu conheço o teu assentar, e o teu sair, e o teu entrar, e o teu furor contra mim. 

29 Por causa do teu furor contra mim, e porque a tua arrogância subiu até aos Meus ouvidos, portanto porei o Meu anzol no teu nariz e o Meu freio nos teus lábios, e te farei voltar pelo caminho por onde vieste. 

30 E isto te será por sinal: Este ano se comerá o que espontaneamente nascer, e no segundo ano o que daí proceder; porém no terceiro ano semeai e segai, e plantai vinhas, e comei os frutos delas. 

31 Porque o que escapou da casa de Judá, e restou, tornará a lançar raízes para baixo, e dará fruto para cima. 

32 Porque de Jerusalém sairá o restante, e do monte de Sião os que escaparem; o zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto. 

33 Portanto, assim diz o SENHOR acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, ou levantará trincheira contra ela. 

34 Pelo caminho por onde vier, por esse voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o SENHOR. 

35 Porque Eu ampararei esta cidade, para livrá-la, por amor de Mim e por amor do Meu servo Davi. 

36 Então saiu o anjo do SENHOR, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, quando se levantaram pela manhã cedo, eis que todos estes eram corpos mortos. 

37 Assim Senaqueribe, rei da Assíria, se retirou, e se foi, e voltou, e habitou em Nínive.
38 E sucedeu que, estando ele prostrado na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada; escaparam para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar. 

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O escape do crente está na oração e confiança


1.Deus está interessado na causa do crente aflito (v.1-13)

2.O crente aflito precisa se interessar em clamar a Deus (v.14-20)

3.Deus está interessado em responder a oração do crente aflito (v.21-36)

1.A situação era grave e o rei precisava saber das ameaças da Assíria contra Judá. O rei Ezequias se sentia como para dar à luz, mas sem forças. A ilustração pode ser entendida tanto para a criança que não tem forças para sair ou a mãe que esgotou suas forças, ambos em perigo de morte. A atitude acertada dele foi buscar o Senhor. Naquele tempo, Deus ouvia o povo através dos profetas, por isso, o rei Ezequias procurou o profeta Isaías. Não era possível que Deus estivesse dando razão a Assíria, o rei Ezequias se recusava a acreditar nisso (v.1-5).

2.O profeta Isaías estava à disposição da nação e, agora, estava especialmente feliz, pois havia uma preocupação de buscar o auxílio de Deus. A blasfêmia de Senaqueribe e Rabsaqué é principalmente contra o Deus verdadeiro. Ele está mais interessado do que o próprio povo. A prévia da resposta é uma promessa. Deus matará o rei da Assíria (v.6-7).

3.Senaqueribe estava ocupado guerreando ao sul de Israel. Ele mesmo confirmou as ameaças de Rabsaqué. As zombarias de Rabsaqué são repetidas por Senaqueribe aos mensageiros. O orgulho nacional da Assíria estava em seus triunfos pelo mundo todo. São mencionadas regiões da Mesopotâmia e Síria. Nem os reis e nem os deuses desses países conseguiram enfrentar a Assíria (v.8-13).

4.Assim como Deus se interessa pelas aflições de Seu povo, os crentes também deveriam se interessar em buscá-Lo de todo o coração. As aflições têm como objetivo aproximar o crente de Deus através da oração. O rei Ezequias não ficou apenas com a carta na mão, aflito, mas levou-a à Casa do Senhor e, ali, clamou a Ele. O rei Ezequias não nega que Senaqueribe é um inimigo forte e que destruiu a todas as nações vizinhas e seus deuses, mas também não considera os deuses das nações como alguma coisa. Ele crê que a vitória de Judá seria um testemunho de que só um Deus (v.14-20).

5.Deus toma essas provocações de Senaqueribe contra Si e também desafia a Assíria. Ele é o Santo de Israel. A Assíria venceu o Líbano e o Egito com seus cedros e rios, respectivamente. Estava nos planos de Deus esse dia, por isso, Deus executará contra a Assíria os Seus desígnios de destruição. Mesmo que os moradores de Judá estejam debilitados, a vitória virá para que o homem não confie em sua própria força (v.21-28).

6.A Assíria será presa como se prende os touros, pelo nariz. Deus não permitirá que Jerusalém fique sem frutos da terra, apesar da invasão e despojos da Assíria. No terceiro ano após a invasão, Judá semeará e verá seus frutos, portanto, não haverá prejuízo na agricultura. O zelo do Senhor não permitirá que a Assíria invada Jerusalém e tome posse dela. O rei voltará para a Assíria e ali morrerá. O próprio Jesus Cristo manifestado em Anjo, o Anjo do Senhor, defendeu Judá e matou 185 mil assírios. O rei voltou para a Assíria e, enquanto adorava seu deus, os próprios filhos o mataram (v.29-38).

Fonte: http://obomministro.blogspot.com.br/2011/09/isaias-37.html







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