Não nos ocorre que, passada a experiência, nos perguntemos porque não oramos naquele momento?
Quando passamos por situações difíceis de longa duração, somos forçosamente lembrados que precisamos orar.
No entanto, quando as aflições são curtas, mesmo que dramáticas, pode acontecer de não orarmos. Aí, passada a tensão, lembramos que não oramos. Então, lamentamos nossa atitude. Em seguida, com sinceridade prometemos que oraremos da próxima vez quando passarmos por aflições como aquela.
Por que não oramos naquelas circunstâncias, se cremos que Deus tem interesse em nossos assuntos?
A nosso favor, temos um álibi: a tensão nos consumiu e nos dominou.
O resto fala contra nós.
→Não oramos na hora da dificuldade porque Deus não estava diante de nós naqueles instantes (Salmo 16.8).
→Não oramos na hora do drama porque não desenvolvemos o hábito da oração como se ela fosse uma atmosfera na qual respiramos.
→Não oramos porque, ao longo de nossa vida, tornamos a nossa emoção como um sentimento mais poderoso que a nossa fé.
Então, ficamos apavorados, brigamos com quem está ao nosso lado, lutamos como se estivéssemos sozinhos.
Se orássemos durante a dificuldade, ficaríamos menos agitados, buscaríamos menos culpados e veríamos mais claramente como é bom confiar em Deus.
Eis algo que precisamos aprender: orar em todo o tempo.
"Orai sem cessar."(I Tessalonicenses 5:17)
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Israel Belo de Azevedo
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