quinta-feira, 15 de setembro de 2011

FUTEBOL E ETERNIDADE - Israel Belo de Azevedo

Em rede nacional de televisão, o cantor carioca Zeca Pagodinho afirmou preferir o inferno ao céu, por não se imaginar tocando harpa e de asas. E um amigo me disse que considera enfadonha a eternidade, já que ela consistirá apenas de louvor.

E com estas duas frases em mente, deparei-me com a coluna do ex-jogador Tostão sobre o futebol brasileiro. Em seu texto, ele diz que bons jogos de futebol são poesia e poesia não cansa.

E o céu é poesia.

E quase tudo o que sabemos sobre o céu nos é apresentado sob a forma da poesia, como estampada nos versos e nas frases do livro de Apocalipse, que contém ainda um pouco de humor, quando diz que as ruas que pisaremos lá são "asfaltadas" de ouro, metal que aqui colocamos nas alturas dos cofres pelo seu elevado valor.

Eu volto ao ex-atleta mineiro: se o céu é poesia (louvor), não me cansarei.


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