A BÍBLIA diz que Jesus
de Nazaré andou por toda a parte fazendo o bem (At 10.38). E como seus
seguidores, não podemos agir doutra forma. Eis o que nos ordena as Escrituras:
“Não digas ao teu próximo: Vai e volta amanhã; então, to darei, se o tens agora
contigo” (Pv 3.28). Estender a mão ao necessitado, socorrer o aflito em suas
angústias e dar pão ao que tem fome é uma atitude que agrada o coração de Deus.
Só os homens pedra passam de largo diante da necessidade do próximo, virando o
rosto para não ver e fechando o coração para não sentir. Somos
imitadores de Cristo quando fazemos o bem. Deus é honrado quando praticamos
boas obras. Evidenciamos a salvação pela graça quando os homens veem as nossas
boas obras e glorificam a nosso Pai que está nos céus.
Mas, quando fazer o
bem? Esse é o ponto em destaque no texto acima. O bem não pode ser postergado.
O socorro ao necessitado não pode ser deixado para amanhã. Enganar com
promessas vazias o necessitado que bate à nossa porta, ou adiar seu
atendimento, tendo nós o poder de socorrê-lo imediatamente é uma atitude
indigna de um cristão, desprovida de qualquer compaixão. Devemos ter pressa em
ajudar o próximo. Devemos ter presteza em estender a mão aos necessitados.
Devemos ter mais alegria em dar do que em receber. Devemos ter mais prazer em
ser um canal da bênção de Deus do que um receptáculo dela. Não fomos salvos
para reter as bênçãos apenas para nós mesmos como se fôssemos um mar Morto que
só recebe as águas e não as distribui. Devemos ser como o mar da Galileia, um
canal por onde as águas chegam e saem. E por onde elas passam, levam vida e
esperança.
A Palavra de Deus nos
ensina que devemos fazer bem primeiramente à nossa própria família. O apóstolo
Paulo escreve: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da
própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1Tm 5.8). Em
seguida, nós devemos fazer o bem a todos, mas especialmente aos domésticos da
fé. Ainda o mesmo apóstolo escreve: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade,
façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl 6.10).
Finalmente, devemos fazer o bem ao nosso próximo, ainda que esse próximo seja o
nosso próprio inimigo. O apóstolo Paulo exorta: “… se o teu inimigo tiver fome,
dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto,
amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas
vence o mal com o bem” (Rm 12.20,21).
Você tem feito o bem? Tem feito o bem a
todos? Tem feito o bem imediatamente? Tem feito o bem até àqueles que perseguem
você? Tem feito todo o bem que você pode fazer? Tem feito o bem com motivações
puras?
Faça o bem, mas faça agora!