Superstição é a crença sobre relações de causa e efeito que não se adequam à lógica formal, ou seja, são contrárias à racionalidade; como a crença comum, no Brasil, de que quebrar um espelho causa sete anos de azar.
As superstições, não fundamentadas ou assentadas de maneira irracional no ser humano, podem estar baseadas em tradições populares, normalmente relacionadas com o pensamento mágico. O supersticioso acredita que certas ações (voluntárias ou não) tais como rezas, curas, conjuros, feitiços, maldições ou outros rituais, podem influenciar de maneira transcendental sua vida.
Estive pensando nos últimos dias sobre algumas superstições que estão inseridas na nossa cultura; sem percebermos, colocamos em prática algumas delas, até mesmo dentro das igrejas evangélicas. Veremos algumas, descupem se sou um pouco radical quando se trata de “maldições”, hereditárias ou adquiridas por nós mesmos. Não quero deixar brechas…
Não quero que ninguém se ofenda com minhas palavras, como diz a Palavra de Deus em 1 Co 6:12: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma."
Assim, cada um sabe dos seus limites e sabe o que lhe convêm, eu, particularmente, quando realizar o meu sonho de casar na igreja, não colocarei em prática as superstições dos casamentos, que me perdõem minhas amigas, mas jogar buquê…não vai rolar!
Vamos ao que interessa:
Por que a noiva usa branco e joga o buquê nos casamentos?
O vestido branco surgiu como um símbolo da pureza e castidade, enquanto o hábito de jogar o buquê era uma maneira de a noiva ajudar as amigas a desencalhar. Mas os costumes e superstições relacionados ao matrimônio não param por aí. Como as primeiras uniões tinham o objetivo de gerar herdeiros para as famílias, tudo era feito para garantir fertilidade - ou seja, filhos. "Nas sociedades em que o casamento é basicamente um meio de chegar à procriação, isso é indicado através de uma série de ritos matrimoniais", diz Alan MacFarlane no livro História do Casamento e do Amor. Entre esses ritos estão o gesto de jogar arroz, símbolo de fecundidade.
O Casamento da rainha inglesa Vitória definiu maioria das tradições seguidas até hoje.
MARCHA NUPCIAL (Não é Superstição)
Fã do músico Felix Mendelssohn, a rainha Vitória encomendou a ele uma composição especial. A música, que ficaria conhecida como "Marcha Nupcial", foi composta em 1842. Ela ganhou fama ao ser usada para o casamento de uma das filhas da rainha Vitória.
VÉU E GRINALDA (Não é Superstição)
O livro Gênesis, da Bíblia, conta que Rebeca se cobriu com um véu quando se aproximou do futuro marido, Isaac. Desde então, muitas noivas usam véu, hábito popularizado pela rainha Vitória. A grinalda tem forma de coroa para distinguir a noiva dos convidados.
BUQUÊ (SUPERSTIÇÃO!!)
O buquê das noivas romanas tinha ervas aromáticas, para espantar maus espíritos. Depois, as ervas foram trocadas por flores, símbolo de fertilidade. A noiva passou a jogar o buquê às convidadas a partir do século 14, na França. Esse hábito substituiu outro: antes, elas pegavam um pedaço do vestido da noiva para ter sorte.
Superstição: Quem pega o buquê se casará em breve.
ACOMPANHANTES (Não é Superstição)
As damas de honra existem desde a Antiguidade, quando as noivas se casavam ainda crianças e precisavam da ajuda das irmãs para se vestir. Os padrinhos surgiram na época em que os matrimônios eram arranjados pelos pais do casal. Escolhiam-se padrinhos para tornar a união reconhecida pelo restante da sociedade.
ALIANÇAS (Não é Superstição)
A troca de alianças era ritual comum entre egípcios (que, inclusive, já a usavam no dedo anular esquerdo, considerado uma ligação direta com o coração) e romanos, mas só foi considerada indispensável no casamento católico a partir século 16, com o Concílio de Trento. Na tradição hebraica, as alianças são lisas.
VESTIDO BRANCO (Não é Superstição)
O branco já era parte do vestuário de noivas da Antiguidade. Por volta do século 10, com os vistosos tecidos vindos do Oriente, as noivas passaram a se vestir com cores fortes, como o vermelho. Em 1840, com o casamento da rainha Vitória, da Inglaterra, o branco, ícone de pureza, voltou a dominar.
JOGAR ARROZ NOS NOIVOS (SUPERSTIÇÃO!!)
Os noivos recebem as bênçãos e dão os primeiros passos como marido e mulher. Nada mais bonito e romântico do que uma chuva de arroz na saída da igreja para celebrar este momento sublime.
O arroz é símbolo de frutificação, prosperidade, fertilidade, saúde, riqueza e felicidade para os chineses e hindus. Por isso é tradição antiga abençoar os recém-casados e emitir muitas energias positivas no início desta nova fase que está começando.
Superstição: chuva de arroz atrai sorte
NÃO QUERO CHUVA DE ARROZ NO MEU CASAMENTO, PREFIRO UMA CHUVA DE BENÇÃOS VINDA DIRETAMENTE DO TRONO DO PAI, O QUE ME DARÁ PROSPERIDADE, FARTURA, E TUDO O MAIS QUE ELE ME ACRESCENTARÁ!!!!
SONINHA.
FONTE