quinta-feira, 28 de abril de 2011

Jesus disse

VERSÍCULO:

"Naquele mesmo dia, dois deles estavam indo para um povoado
chamado Emaús, a onze quilômetros de Jerusalém. No caminho,
conversavam a respeito de tudo o que havia acontecido. Enquanto
conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a
caminhar com eles; mas os olhos deles foram impedidos de
reconhecê-lo.Ele lhes perguntou: “Sobre o que vocês estão
discutindo enquanto caminham?”Eles pararam, com os rostos
entristecidos."
(Lucas 24:13-17)

PENSAMENTO:

Às vezes a nossa conversa é literalmente “jogada fora”.Falamos coisas sem pensar. Logo interpretamos eventos sem muito discernimento.
 Não é que Jesus não sabia o que os discípulos falavam. Ele gostava de usar perguntas para levar pessoas a refletirem (Mc 9:33; Lc 22:35). Jesus queria que os discípulos parassem, não de pensar, mas, para pensar. E ele os levou a fazer exatamente isso, questionando o que eles diziam. 
Você tem dúvidas?
 Há algo na vida Cristã que, para você, não faz sentido, ou deixou de ter sentido?
 Parabéns! Um dos primeiros passos para encontrar a resposta é ter a coragem de encarar a pergunta. Entretanto, tem que continuar a buscar. 
Lembre-se, Jesus não disse "eu sou a resposta". Ele disse "eu sou o caminho". Não é parando Jesus e exigindo dele a resposta que resolveremos nossas dúvidas. É no caminho, como os discípulos indo para Emaús que encontraremos respostas. 
Caminhe com Jesus. 
Continue andando com Ele. Você encontrará a resposta - com aquele que é o Caminho.

ORAÇÃO:

Maravilhoso Pai, eu sei que muitas vezes eu tenho raciocinado e
interpretado eventos sem discernimento. Tenho reagido a situações
que, se tivesse buscado a sabedoria do Alto, teria me comportado
melhor. Ajude-me, Senhor, a confiar mais, a esperar na sabedoria
que só o Senhor pode dar e a agir e falar com maturidade
espiritual. Em nome de Jesus eu peço. Amém.

" Deus não nos limitou, dando mais a uns do que a outros. Nós é que individualmente, numa escolha diária temos nos limitado, não crendo plenamente no que Ele está disposto a fazer através de nós."

Autor desconhecido

BÍBLIA

Quando você carrega uma Bíblia, Satanás fica com dor de cabeça...
Quando você abre a Bíblia, ele desmorona...
Quando ele vê você lendo a Bíblia, ele desmaia...
Quando ele vê você vivendo o que você lê, ele foge...

Para reflexão: Será que Deus está em primeiro lugar em sua vida ?

terça-feira, 26 de abril de 2011

A beleza exterior é apenas superficial

Texto adaptado

Sempre achei interessante observar como o Senhor nos faz atentar para alguns incidentes em Sua Palavra. Muitas vezes, lemos os versos das Escrituras e nos familiarizamos com eles, mas deixamos de observar as mensagens que contêm. Algo dessa natureza chamou minha atenção ao estudar o capítulo 29 do livro de Gênesis. Nesse capítulo, vemos que Jacó deixou a casa de seu pai após receber a bênção da primogenitura, que era do seu irmão. Rebeca, a mãe deles, conspirou com seu filho favorito Jacó para enganar a Isaque. Quando Esaú descobriu o que tinha acontecido, ameaçou matar o irmão. Rebeca soube do plano e, imediatamente, aconselhou Jacó a fugir para a casa do tio Labão, que vivia a mais de 600 km de distância dali, em um lugar chamado Padã-Arã. Jacó fez como sua mãe o aconselhou e, quando chegou ao lugar, a primeira pessoa que encontrou foi Raquel, filha de Labão. Vamos acompanhar a narrativa bíblica a partir do verso 16:

"E Labão tinha duas filhas; o nome da mais velha era Lia, e o nome da menor Raquel. Lia tinha olhos tenros, mas Raquel era de formoso semblante e formosa à vista. E Jacó amava a Raquel, e disse: Sete anos te servirei por Raquel, tua filha menor. Então disse Labão: Melhor é que eu a dê a ti, do que a dê a outro homem; fica comigo. Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava. E disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, porque meus dias são cumpridos, para que eu me case com ela. Então reuniu Labão a todos os homens daquele lugar, e fez um banquete."

Jacó estava obviamente fascinado pela beleza de Raquel e ficamos sabendo que Lia, a filha mais velha tinha olhos tenros. Acredito que isso seja um modo diplomático de dizer que ela era muito feia. De qualquer forma, o coração de Jacó está nas nuvens e ele próprio propõe a Labão trabalhar por sete longos anos pela mão da filha mais nova. Para que possamos compreender os incidentes que aconteceram em seguida, precisamos entender que Labão era um homem muito astuto e enganoso. Acrescente a isso que o nome Jacó significa "suplantador", aquele que engana — e temos todos os elementos para uma história em que um trapaceiro engana o outro.

Labão fez todos os preparativos para o banquete de casamento e tudo parecia estar como planejado, mas quando Jacó acordou na manhã seguinte — assustou-se ao descobrir que fora enganado e casado com a feiosa Lia! Aquele que enganou a seu pai e recebeu a bênção da primogenitura que estava reservada para seu irmão, agora é vítima de uma trapaça!

Logicamente, ele foi imediatamente reclamar com Labão, mas ficou sabendo que a lei daquela terra proibia que uma filha mais nova casasse antes da mais velha. Vamos continuar com o texto bíblico a partir do verso 27, onde Labão diz:

"Cumpre a semana desta; então te daremos também a outra; pelo serviço que ainda outros sete anos comigo servires. E Jacó fez assim, e cumpriu a semana de Lia; então lhe deu por mulher Raquel sua filha. E Labão deu sua serva Bila por serva a Raquel, sua filha. E possuiu também a Raquel, e amou também a Raquel mais do que a Lia e serviu com ele ainda outros sete anos. Vendo, pois, o SENHOR que Lia era desprezada, abriu a sua madre; porém Raquel era estéril."

Lia chamou seu filho primogênito Rúbem, que literalmente significa, "Veja, um filho!" e é triste observar no verso 32 como ela se sentia aflita e esperançosa de ser amada pelo seu marido. Com o passar do tempo, ela teve três outros filhos: Simeão ("Deus ouve"), Levi ("companheiro") e Judá ("louvor"). O nascimento desses quatro filhos somente tornou a situação familiar mais tensa, pois Raquel não conseguia engravidar. Naquela cultura oriental, a esterilidade era considerada uma desgraça. Assim, em uma tentativa desesperada de "igualar o marcador", Raquel entrega sua serva Bila a Jacó, para que conceba por ela. Devido às diferenças culturais, achamos isso muito estranho, para dizer o mínimo, mas naqueles tempos era uma prática comum. Bila então deu à luz a Dã ("julgou") e a Naftali ("lutei"). Vendo que cessara de ter filhos, Lia entrega sua serva Zilpa como mulher a Jacó e ela concebeu a Gade ("fortuna") e Aser ("feliz")! A família é abençoada com o nascimento de muitos meninos, mas a competição entre as duas irmãs é feroz. Lia torna-se então aflita por ter cessado de ter filhos e ora para que o Senhor lhe dê mais filhos. O verso 17 diz que Deus ouviu a Lia e ela teve mais dois filhos: Issacar ("alugado") e Zebulom ("habitação"), e depois uma filha, chamada Diná.

Em seguida, no verso 22 do capítulo 30, vemos que Deus "lembrou-se de Raquel":

"E lembrou-se Deus de Raquel; e Deus a ouviu, e abriu a sua madre. E ela concebeu, e deu à luz um filho, e disse: Tirou-me Deus a minha vergonha. E chamou-lhe José, dizendo, O SENHOR me acrescente outro filho."

A Bíblia não diz especificamente que os atritos entre as irmãs cessaram após o nascimento das crianças, mas parece que sim. Como diz o velho ditado: "O tempo cura todas as feridas". Jacó foi abençoado com sua grande família enquanto estava servindo a Labão, e agora o Senhor estava prestes a abençoá-lo com bens materiais. Após o nascimento de José, Jacó decidiu que era hora de voltar para o lugar de onde tinha vindo — para sua parentela. Quando abordou Labão e falou sobre esse desejo, Labão não ficou muito satisfeito com a possibilidade de perder seu excelente funcionário e fez uma proposta surpreendente nos versos 27 e 28 do capítulo 30:

"Então lhe disse: Se agora tenho achado graça em teus olhos, fica comigo. Tenho experimentado que o SENHOR me abençoou por amor de ti. E disse mais: Determina-me o teu salário, que to darei."

Labão não era um homem temente a Deus, como mostra o fato de praticar "adivinhação", tentando saber o futuro por meio de vários métodos ocultistas. No entanto, ele tinha bom senso suficiente para perceber que as bênçãos de Deus sobre Jacó estavam "transbordando" para ele também. Tentando manter Jacó satisfeito e conservá-lo a seu serviço, Labão lhe diz: "Diga quanto quer ganhar". Jacó o surpreendeu pedindo somente os animais que nascessem salpicados ou malhados. Os animais do rebanho de Labão eram predominantemente brancos ou pretos, e somente ocasionalmente nasciam animais salpicados ou malhados. Labão aceitou a proposta, mas fiel ao seu caráter de trapaceiro, rapidamente removeu todos os animais que não eram totalmente brancos ou pretos e entregou os animais que eram totalmente brancos e pretos para Jacó cuidar. No entanto, Jacó estava dependendo do Senhor para cuidar da situação e, ao longo de um período de tempo, os animais salpicados e malhados estavam nascendo com maior regularidade! Em pouco tempo, Jacó enriqueceu e formou seu próprio rebanho bem numeroso.

Naturalmente, os filhos de Labão começaram a acusar Jacó de usar métodos desonestos, mas não podiam provar nada. Assim, sentindo a animosidade por parte da família de Labão, Jacó decide partir com sua família no meio de noite e voltar para sua parentela.

Somente ao chegar em casa Jacó saberá que sua mãe Rebeca faleceu durante o tempo da sua ausência. Ele era o filho favorito e ela planejou uma forma pouca ética de garantir a bênção da primogenitura para ele, porém pagou um alto preço, morrendo sem nunca mais rever seu filho favorito! Ele também fez as pazes com Esaú e ambos enterraram o pai Isaque, quando este faleceu. Em seguida, no capítulo 35, vemos que Deus aparece novamente a Jacó e lhe dá outra bênção. A partir do verso 9, lemos:

"E apareceu Deus outra vez a Jacó, vindo de Padã-Arã, e abençoou-o. E disse-lhe Deus: O teu nome é Jacó; não te chamarás mais Jacó, mas Israel será o teu nome. E chamou-lhe Israel. Disse-lhe mais Deus: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação, sim, uma multidão de nações sairá de ti, e reis procederão dos teus lombos. E te darei a ti a terra que tenho dado a Abraão e a Isaque, e à tua descendência depois de ti darei a terra. E Deus subiu dele, do lugar onde falara com ele. E Jacó pôs uma coluna no lugar onde falara com ele, uma coluna de pedra; e derramou sobre ela uma libação, e deitou sobre ela azeite. E chamou Jacó aquele lugar, onde Deus falara com ele, Betel. E partiram de Betel; e havia ainda um pequeno espaço de terra para chegar a Efrata, e deu à luz Raquel, e ela teve trabalho em seu parto. E aconteceu que, tendo ela trabalho em seu parto, lhe disse a parteira: Não temas, porque também este filho terás. E aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu) chamou-se Benoni; mas seu pai chamou-lhe Benjamim. Assim morreu Raquel, e foi sepultada no caminho de Efrata; que é Belém. E Jacó pôs uma coluna sobre a sua sepultura; esta é a coluna da sepultura de Raquel até ao dia de hoje."

Acho muito interessante que a Bíblia não registre a tristeza de Jacó pela morte de sua esposa "favorita". A Bíblia apenas diz que ele a enterrou, erigiu um monumento para assinalar o local do túmulo e prosseguiu a viagem! Podíamos esperar uma grande lamentação e a observação de um período de luto — mas se isso aconteceu, não foi registrado no texto bíblico. Pode ser tentador supor que essas coisas aconteceram porque, com o passar do tempo, ela não manteve o mesmo lugar de afeição no coração de Jacó. No entanto, isso é improvável, pois no capítulo 33 — quando Jacó estava indo ao encontro de Esaú — vemos na divisão da família em grupos, que Raquel e seu filho foram favorecidos. Jacó temia que Esaú ainda estivesse com raiva e o atacasse na primeira oportunidade. Assim, colocou suas duas concubinas e os filhos delas na frente da caravana, Lia e seus filhos em seguida, e Raquel e seu filho na retaguarda. Se a caravana fosse atacada, as concubinas e seus filhos estariam em uma posição mais vulnerável, Lia e seus filhos em seguida, e Raquel e seu filho teriam as maiores chances de sobrevivência. Imagine a mensagem que essa formação passou para as outras esposas e filhos! Acredito que esse favoritismo desmedido contribuiu para que, anos mais tarde, os filhos mais velhos traíssem José, o filho da esposa favorita, e o vendessem como escravo aos midianitas. A própria infância de Jacó foi marcada pelo favoritismo dos pais — Isaque favorecia a Esaú e Raquel favorecia a Jacó — de modo que ele deveria saber por experiência própria o que era ser o "segundo melhor" aos olhos do pai.

No capítulo 35, muitas coisas acontecem em uma rápida sucessão com Jacó e sua família. Primeiro, Débora, a ama de sua mãe Rebeca, morreu. Provavelmente, essa mulher ajudou a criar Jacó e devia ser como uma segunda mãe para ele. O local onde ela foi sepultada foi chamado de Alom-Bacute, que significa "o carvalho do choro". Logo em seguida, Raquel morreu ao dar à luz, e Rúbem, o filho mais velho de Jacó, desonrou seu pai, deitando-se com Bila, uma das concubinas.

Nos versos 27-29, lemos que Jacó reencontrou-se com seu pai Isaque, que veio a falecer logo em seguida. Sim, Jacó estava bem familiarizado com as lágrimas e com o pranto, mas mais haveria de vir. Lenta e seguramente, Deus estava trabalhando Sua vontade soberana na vida de Jacó, moldando-o e transformando-o no homem que Ele queria.

O próximo evento traumático que ocorreu com Jacó foi a perda de seu filho favorito, José. Todos nós conhecemos a história de como os irmãos mais velhos tinham ciúmes de José e se aproveitaram da primeira oportunidade que tiveram para se livrarem dele, vendendo-o como escravo. Eles disseram que José tinha sido devorado por um animal selvagem, e Jacó, já velho, teve de confiar na palavra deles. Como aprendemos na narrativa bíblica, os irmãos quiseram fazer o mal a José — mas Deus converteu aquele mal em bênção! A ação perversa dos irmãos no longo prazo foi a salvação de toda a família — bem como de todo o Egito — por meio dos esforços de José! Durante o curso dessa história, também houve um tempo em que Jacó ficou privado da companhia de Benjamim — o último de seus filhos favoritos. Um por um, Deus tirou de Jacó tudo o que ele amava, de forma a fazer dele um homem melhor. Precisamos "ler as entrelinhas", para ver tudo o que está acontecendo aqui, mas é bem óbvio que durante seus últimos dias, as circunstâncias forçaram Jacó a depender mais e mais de Lia, a esposa que, em minha opinião, era a mais favorecida por Deus. (Considere o fato que Lia foi a mãe de Judá e de Levi — as tribos que deram origem às linhagens messiânica e sacerdotal.) Lia amava a Jacó, mas o reconhecimento a esse amor demorou para vir. Não me considero um homem muito romântico (e provavelmente minha mulher concorda com isso), mas toca meu coração considerar que Jacó veio a amar Lia e acredito que temos a evidência clara disso no capítulo 49, onde lemos:

"Todas estas são as doze tribos de Israel; e isto é o que lhes falou seu pai quando os abençoou; a cada um deles abençoou segundo a sua bênção. Depois ordenou-lhes, e disse-lhes: Eu me congrego ao meu povo; sepultai-me com meus pais, na cova que está no campo de Efrom, o heteu, na cova que está no campo de Macpela, na terra de Canaã, a qual Abraão comprou com aquele campo de Efrom, o heteu, por herança de sepultura. Ali sepultaram a Abraão e a Sara sua mulher; ali sepultaram a Isaque e a Rebeca sua mulher; e ali sepultei a Lia." [Gênesis 49:28-31].

A velha e feiosa Lia, a esposa fiel que por muito tempo não foi amada — colocada no lugar de honra ao lado do seu marido Jacó e ele mesmo foi responsável pela decisão! Por que não enterrou Raquel ali? Só ficaremos sabendo na eternidade, mas gosto de pensar que ao longo do tempo Deus lhe deu uma lição sobre o significado do verdadeiro amor.


Inventário de nossas dificuldades


Quando as coisas estão difíceis (uma doença, uma separação, uma dívida, uma confusão, por exemplo), de que precisamos?

Precisamos de um pouco de silêncio, mas não muito, silêncio que nos permita nos distanciar do diagnóstico que fizeram ou nos fizemos, como se a dor fosse de outrem, para que possamos fazer um auto-retrato verdadeiro, mesmo que duro.

Precisamos de um pouco de ousadia para, como na linda oração, aceitar o que precisamos aceitar e rejeitar o que precisamos rejeitar, uma tarefa que exige lucidez num momento em que a nossa razão não é plena. Por isto, o necessário silêncio inicial.

Precisamos procurar um rosto no qual olhar, um rosto que se estenda em ombros, braços, ouvidos e lábios, ombros sobre os quais chorar, se for caso; braços, que nos possam conduzir, se for o caso; ouvidos diante dos quais possamos ficar nus, se for o caso; lábios que nos ofereçam uma orientação, se for o caso.

Precisamos abrir um livro, que nos faça ir além de nós mesmos, pelos convites à troca de experiências, mesmo que unilateralmente; um livro que nos ajude a escapar, mesmo que por um tempo estratégico, da contaminação que o nosso problema dissemina; um livro que nos conte histórias de superação, porque outros percorreram um dia o nosso labirinto; um livro que nos mostre a insuficiência do otimismo superficial ou do pessimismo profundo.

Precisamos olhar para o Deus em quem cremos, mirando em Jesus Cristo que, ao sofrer o que sofreu, emocional e fisicamente, completamente nos revelou quem Deus é e quanto Ele se importa conosco, mesmo quando não remove pela raiz a nossa dor.

E tudo isto demanda coragem.


Israel Belo de Azevedo

segunda-feira, 25 de abril de 2011

DOZE CONSELHOS PARA TER UM INFARTO FELIZ!!! Dr. Ernesto Artur - Cardiologista

Quando publiquei estes conselhos 'amigos-da-onça' em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida inconscientemente.

1. Cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são secundárias.

2 Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos.

3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde.

4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem.

5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.

6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes..

7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro.

8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro. (e ferro , enferruja!!. .risos)

9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado.. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo.

10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Eles vão te deixar tinindo.

11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos.

12. E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis.

Repita para si: Eu não perco tempo com bobagens.

Duvido que você não tenha um belo infarto se seguir os conselhos acima!!!

Sobre o Texto Síndrome de Burnout: Do sonho de ser professor ao pesadelo de se tornar educador estressado e deprimido

Já atuo há 4 anos na área da educação e já me vejo com muitos dos sintomas descritos no artigo de Eduardo Aquino:

1 Fadiga intensa com cansaço constante;
2 Indiferença, "robotização" e desafeto de educadores no exercício da sua profissão;
3 Angústia, tristeza, desesperança que leva a uma aversão ao se enfrentar uma sala de aula.
4 Síndrome dos Três "Não":

•Não quero mais esta "atividade";
• Não consigo mais dar aulas;
• Não tenho mais motivação e estímulo para ser "professor";
5 Dor no corpo, dor de cabeça, tristeza profunda, irritabilidade, nervosismo, mau humor, "vontade de sumir, abandonar a profissão, ansiedade, pessimismo e aversão a sala de aulas...

Me sinto muitíssimo desmotivada com a área e busco sem cessar por outras alternativas profissionais para que eu possa atuar.

A princípio, quando eu comecei, dava aulas em cursinhos, me sentia tensa no início, criava expectativas, sempre buscando dar o melhor de mim nas aulas.Eu tinha o famoso "brilho no olhar" , tinha ideias, planejava tudo com total dedicação.
Com o tempo, o cotidiano, o estresse, a realidade de uma sala de aula começaram a pesar.Principalmente no que se diz respeito a alunos.

Já não fazem mais alunos como antigamente.

Na época dos meus avós, dos meus pais, havia um certo respeito pela figura do professor.Hoje em dia, o professor já é visto e tratado com desrespeito, a começar pelos baixos salários.

Entrando na sala de aula, há o desrespeito dos alunos.Apesar de o educador, planejar, utilizar todos os métodos para tornar a aula interessante, atrativa, muitos alunos não se interessam pelas aulas, não estudam, saem das salas, não tem o mínimo de consideração.Sem contar a questão da violência, que vimos muito na televisão: professores que se tornam reféns dos alunos; não podem sequer repreende-los, que são agredidos fisica e moralmente.
Com certeza há excessões, nem todos os alunos são assim.Existem aqueles que são estudiosos, interessados, que realmente querem aprender.

A Finlândia e a Coréia por exemplo, são países que valorizam a educação e os professores, que têm boas condições de trabalho, oportunidades de aperfeiçoamento profissional e
reconhecimento da sociedade.

Infelizmente no Brasil isso não acontece.

Não temos vale refeição, plano de saúde, sem contar os salários que são baixos.
Dizem que algumas coisas vão mudar esse ano, mas quantas vezes isso já nos foi dito e nada mudou?

e acabamos por continuar na mesma....
EU SÓ ACREDITO VENDO!!!

Só tenho 23 anos, e com apenas 4 anos do exercício do magistério já me sinto como muitas professoras com anos de profissão à beira de se aposentar: cansadas, esgotadas, desestimuladas.

Há 1 ano e 6 meses atuo como professora do Estado, o que antes fora meu sonho, hoje só serve para aumentar mais ainda minha desmotivação.

Nunca pensei que o meu sonho de menina, que sempre foi o de dar aulas fosse se transformar em um pesadelo amargo...

Ainda tento lutar pela minha profissão, faço cursos, estou sempre buscando coisas novas, estou tentando sair um pouco da sala de aula convencional, estou tentando investir no Ensino à Distância.

Sou professora de Informática, e aqui onde moro, as oportunidades para professores com a minha formação ainda são poucas, mas tento seguir em frente e não desistir pois creio em Deus que vou encontrar algo que me traga de volta aquela tão distante motivação.

Enquanto isso, deixo por aqui apenas o desabafo de uma professora frustrada.

Escrito por: Ariene Silva de Souza

Síndrome de Burnout: Do sonho de ser professor ao pesadelo de se tornar educador estressado e deprimido


Artigo sobre a nova doença que atinge muitos trabalhadores em Educação

Autor: Eduardo Aquino

Será que estamos surdos, cegos e mudos frente à epidemia da falência afetiva e absoluto esgotamento físico e mental dos professores, supervisores, coordenadores, enfim a todos os professos que atuam em educação?!

Será que prefeituras e Estado, com suas secretarias de Educação, e também a esfera federal já ouviram falar na "Síndrome de Burnout"?!

É hora de acordarmos para uma realidade que mais parece um pesadelo.
"Síndrome de Burnout"

Burnout vem do inglês - queimar por fora - e é um tipo de doença cada vez mais grave que vem dizimando professores e educadores e tem três características marcantes:

1 Fadiga intensa com cansaço constante;
2 Indiferença, "robotização" e desafeto de educadores no exercício da sua profissão;
3 Angústia, tristeza, desesperança que leva a uma aversão ao se enfrentar uma sala de aula.

Tem sido ainda descrita como a Síndrome dos Três "Não":
1 Não quero mais esta "atividade";
2 Não consigo mais dar aulas;
3 Não tenho mais motivação e estímulo para ser "professor";

Tal quadro é ainda acompanhado por diversos sintomas físicos inespecíficos tais como:
Dor no corpo, tonteiras, dor de cabeça, dor no peito, falta de ar, baixa imunológica, entre outros, e por queixas psíquicas, tristeza profunda, irritabilidade, nervosismo, mau humor, "vontade de sumir, abandonar a profissão e até de morrer", medos, insegurança, ansiedade, pessimismo e aversão a sala de aulas entre outros.

Dois em cada 03 educadores tem, tiveram ou terão esta síndrome Impressionante o número de educadores que têm se afastado do trabalho por motivos médicos, aposentados por invalidez precocemente ou que tenha abandonado a profissão.

Será que políticos, empresários, grandes empresas que atuam em terceiro setor só acreditarão e investirão nos seres humanos que atuam na educação o dia em que a Síndrome Burnout der uma mancha vermelha na testa de educador?

Afinal, "dor na alma" e mente adoecida são coisas subjetivas e quando a prefeitura e o Estado investirão para reverter tal quadro?

Como bem sabemos, corrupção, desvios de verbas só ocorrem com coisas materiais como merenda escolar, material didático e reforma de escolas. Saúde do educador não é prioridade e ao se somar baixos salários, pais omissos e fracos e uma geração de jovens violentos, sem limite, indiferentes que banalizam sexo e drogas temos um retrato da sociedade refletida nas escolas públicas.

Continuo insistindo:
É URGENTE A NECESSIDADE DE SE INVESTIR PARA LEVAR O CONTEÚDO DA CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO E NEUROCIÊNCIAS NA ROTINA DE ALUNOS, EDUCADORES, PAIS E FUNCIONÁRIOS DAS COMUNIDADES ESCOLARES.

Tenho apresentado a Ecologia Humana nas Escolas e vejo como é difícil sensibilizar o poder público, prefeitos, governadores, secretários de educação. Por isso, é fundamental para mudar essa realidade mobilizar pais e educadores para essa grande batalha.
Se você é educador e se identificou com este tema mande um e-mail, pois, enquanto não conseguimos sensibilizar autoridades, posso pelo menos mandar as 26 Dicas Antiestresse de Ecologia Humana. E não se esqueçam: a escola é o espelho da sociedade. Que alguns mecenas ou políticos com visão humana leiam esta coluna e nos ajude a escrever as páginas de um novo tempo.

(Publicado em: 26/07/2009 em www.otempo.com.br)


"A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência,
mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio."
Martin Luther King


terça-feira, 19 de abril de 2011

VERSÍCULO:
“Então dirão às montanhas: ‘Caiam sobre nós!’ e às
colinas: ‘Cubram-nos!’”
Lucas 23:30

PENSAMENTO:

Enquanto algumas poucas pessoas lamentaram o que Jesus estava passando, Jesus lamentou o que a cidade inteira de Jerusalém estava prestes a sofrer em poucos anos.
A mesma força do mal que levou Jesus à cruz estava prestes a cair sobre um povo que havia
rejeitado o Filho de Deus. A mesma verdade vale para nós hoje, mas, numa escala eterna. Quando chegar o dia do juízo, não haverá lugar para se esconder, nem como fugir das conseqüências do nosso pecado.
O tempo de se cobrir com a graça de Deus chegou.
A hora de se arrepender é agora.

ORAÇÃO:

Meu Senhor, dê-me arrependimento verdadeiro por todos meus
pecados. Quando a minha vida chegar ao fim, quero ter a serenidade
de Jesus para enfrentar com calma o que está para vir, sabendo do
que me espera no porvir com Jesus. Em nome do meu Salvador eu oro.
Amém.

Retirado do site: Hermenêutica

O chamado à santidade

Estudo Bíblico do pastor Pr. Eurico C. G. da Costa sobre santidade.


O chamado à santidade


(I Pedro 1.15,16)
“Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”.

Hoje em dia não é muito comum ouvirmos sermões sobre santidade. Este assunto tem ficado um pouco na prateleira de alguns líderes e de algumas Igrejas. Falar sobre santidade requer uma mudança de atitude, tanto de quem fala quanto dos que ouvem.

Deus é uma pessoa (Ele não é uma energia) e possui qualidades, atributos que expressam o seu ser: Bondade, amor, retidão, conhecimento, sabedoria, justiça, santidade e tantos outros. Logo, para entendermos o que é ser santo, devemos olhar para a fonte de toda santidade, Deus. O texto nos ensina que Deus é Santo (Sede santos, porque eu sou santo).

A palavra santo no A.T é de origem hebraica (qadosh) – qualidade daquilo que está intimamente ligado ao sagrado ou que foi admitido no âmbito do sagrado por meio de rito divino ou de ato público de culto. Tem a conotação daquilo que é distinto do que é comum ou profano tem a ver com o sagrado de Deus.

A palavra santo no N.T é de origem grega (hagios) – O conceito neotestamentário da santidade é mais bem entendido na pessoa do Espírito Santo. A esfera apropriada daquilo que é santo no N.T não é ritual, mas, sim, a profética. O sagrado já não pertence a coisas, a lugares ou ritos, mas, sim, às manifestações da vida que o Espírito produz.

A verdade é que Deus nos chama a santidade e se coloca como o padrão a ser seguido. Mas como entender e obedecer este chamado a santidade?

Ser santo como o Senhor é santo requer a aplicação espiritual dos conceitos veterotestamentário (A.T).

Como assim?

Quando lemos I Pe 1.15,16 devemos entender que o Apostolo Pedro estava se referindo a uma ordenança do A.T, e, portanto, um conceito antigo aplicado a nova aliança em Jesus.

Creio que estes conceitos nos ajudarão a entendermos de forma mais prática o que é ser santo.

1- Ser santo é não se contaminar com o pecado

(Levítico 11.44,45)
“Porque eu sou o SENHOR vosso Deus; portanto vós vos santificareis, e sereis santos, porque eu sou santo; e não vos contaminareis com nenhum réptil que se arrasta sobre a terra; Porque eu sou o SENHOR, que vos fiz subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus, e para que sejais santos; porque eu sou santo”.

Este capítulo do livro de Levítico aborda sobre uma relação de animais impuros que Deus proíbe que seu povo coma. Se alguém do povo de Israel comece algum daqueles alimentos, pela Lei, ele estaria impuro e indigno de estar na presença de Deus.

Deus é perfeito e suas Leis preciosas. Hoje sabemos que grande parte daqueles alimentos (animais) possuía e ainda possuem bactérias que se consumidos por alguma pessoa sem o devido preparo e higiene pode causar doenças e levar até a morte. Deus preservou a integridade do Seu povo através de Leis espirituais. Mas nós vivemos sob a Nova Aliança e o sentido desta Lei deve ser aplicada mediante a vida em Jesus. Os rituais de purificação e a abstinencia de alimentos do A.T nada têm a ver com o chamado a ser santo que Deus nos ordenou para hoje.

Jesus disse certa vez: “Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele isso é que contamina o homem. [...] Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, Os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.” (Marcos 7.15-23)

Torno-me mais santo quando meu coração esta cheio de louvor a Deus, quando meus lábios são usados para abençoar e não amaldiçoar, quando não me deixo contaminar pelos maus pensamentos e atitudes. Ser santo, portanto, tem a ver com uma vida consagrada a Deus longe do pecado que contamina o coração.

2- Ser santo é amar ao próximo

(Levítico 19.1,2)

Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o SENHOR vosso Deus, sou santo.

Não existe santidade genuína sem o amor ao próximo. O contexto deste capítulo 19 de Levítico fala, sobretudo, de respeito ao próximo: (v.11) “nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo”; (v.13) “Não oprimirás o teu próximo”; (v.15) “com justiça julgarás o teu próximo”; (v.16) “não te porás contra o sangue do teu próximo.”; (v.18) “mas amarás o teu próximo como a ti mesmo.”

Santidade tem a ver com atitude de amor ao próximo. Jesus certa vez contou uma parábola:

“Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele.” (Lucas 10.31-37)

Precisamos urgentemente manifestar amor ao próximo. Não existe vida santa e consagrada a Deus, sem nos movermos em direção ao próximo para ajudá-los. O diabo tem plantado o egoísmo nos corações de alguns cristãos. Queremos ser abençoados, queremos prosperar, queremos vida abundante e acabamos nos esquecendo de olhar além de nossos próprios desejos e cobiças. Que tipo de evangelho é este que vivemos? Que santidade é esta que pregamos onde o amor ao próximo não faz parte do cotidiano de muitos crentes?

3- Ser santo é ser inteiramente do Senhor.

(Levítico 20.26)

“E ser-me-eis santos, porque eu, o SENHOR, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus.”

Não existe santidade sem pertencer a Jesus. Só iremos pertencer ao sagrado de Deus mediante a salvação em Cristo. A Bíblia nos ensina que em Jesus somos santos de Deus:

“Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;” (Efésios 1.4).

O Senhor tem separado em todo mundo um povo santo, um povo inteiramente Seu. Um povo capaz de dizer não ao pecado, manifestar o amor de Deus ao próximo, um povo comprometido com Seu senhorio e vontade.

Podemos até ter uma vida piedosa, com boas condutas morais, mas sem Jesus não existe santidade, sem Ele não existe salvação. Podemos nos tornar santos de Deus, homens e mulheres separadas pelo Senhor neste mundo. O Senhor quer nos chamar de filhos amados. Em João 1.11,12 está escrito:

“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;”

O Senhor nos chama a sermos santos como Ele. A salvação completa tem a ver com a santidade do homem:

“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;” (Hebreus 12.14).

Ter a Jesus como salvador é participar de Sua santidade.

Temos um chamado: “Sede santos, porque sou santo”.

Pr. Eurico C. G. da Costa
Fonte: Site Faz Chover

De quem é a culpa?

Estudo Bíblico do Pr. Eurico C. G. da Costa sobre Culpa.

De quem é a culpa?



Conta-se uma história de que certa ocasião um homem que estava preso em uma penitenciária de segurança máxima ao receber a visita de sua mãe corre em sua direção. Ela alegre ao reve-lo também se direciona a ele com suas mãos estendidas ansiando por um abraço acolhedor. Os dois se encontram e de repente num lance grosseiro o homem a segura pelos cabelos e morde com toda sua força o seu nariz. A mulher cai no chão sem saber ao certo o que aconteceu e eis que seu filho lhe impõe o dedo e começa a lhe dizer aos gritos: – A culpa é sua, a culpa é sua. A senhora me colocou aqui nesta prisão. A mulher ainda mais atordoada o pergunta sentindo o gosto de seu sangue na boca: – O que você esta falando? Minha culpa? – Sim, sua culpa. Se a senhora não tivesse me mimado tanto desde criança. Se a senhora tivesse me corrigido nas tantas vezes que eu aprontava pela rua e no colégio. Se a senhora ao menos conversasse comigo quando eu chegava à casa de madrugada fedendo bebidas e cigarros. Mas não, a senhora nunca se importou comigo, a senhora nunca me amou. Agora eu estou aqui por sua culpa.

Esta história parece familiar com outra mais conhecida na Bíblia: “E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses? Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. E disse o SENHOR Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.” (Gênesis 3.9-13).

De quem é a culpa? Nas duas histórias o outro é sempre culpado pelos erros cometidos. O homem que estava preso entendia que sua mãe era a causadora de seu presente sofrimento.

Adão responsabilizou Eva pelo seu pecado e Eva da mesma forma acusou outro, a serpente.

Ambos os casos a culpa estava no lado de fora. Nesta forma de pensar se alguma coisa acontece de errado à responsabilidade primária sempre recai nos braços do outro.

Será que isto acontece com você? Ou quem sabe estas histórias são apenas ficções descabidas?

Talvez possa ocorrer conosco de uma maneira menos dramática. O homem natural e o cristão carnal sempre estão dispostos a remover de suas consciências o pecado. Desta forma, a culpa, que a primeira instância, é o sinal de que algo não esta correto, deve ser deslocada para bem longe de si. Como Adão, na maioria das vezes, o homem tende a se esconder por de trás de uma boa acusação. É por isto que vemos tantos acusadores em nosso meio.

As coisas não estão bem à culpa é de minha esposa. Tudo deu errado o diabo cirandou em minha vida. Estou no vale Deus se esqueceu de mim. Nossas respostas muitas vezes são uma afronta ao caráter de Deus. Hipócritas! Ouço Jesus dizendo aos Fariseus de ontem e de hoje que não conseguem se arrepender de seus pecados, porque simplesmente eles não se sentem pecadores.

Disse Jesus: “O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano [...] O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” (Lucas 18.11,13).

Existe uma tendência moderna em considerar que tudo é relativo e o que para mim é errado para o outro pode ser certo. Seguindo este conceito secular o indivíduo não pode ser considerado culpado de fato, pois sua consciência é maior que a moral ou a ética existente em seu contexto social. Lógico que há questionamentos e ferrenhas discussões sobre este assunto, mas não podemos descartar que esta forma de pensar tem ganhado cada vez mais força no presente século.

Somos responsáveis pelos nossos atos. Deus fez a possibilidade do livre-arbítrio e o casal no Éden o tornou real. Quando Adão e Eva pecaram eles implantaram no mundo o direito de escolhas. A vontade de Deus sobre o homem foi parcialmente transposta e nossa vontade passou a ser considerada.

Foi isto que Josué disse ao povo de Israel:

“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.” (Josué 24.15).

Mas afinal de quem é a culpa? Minha, sua, de todos nós, pois não existem inculpáveis, mas justificados e remidos por Jesus. Como o livre-arbítrio entrou no mundo pelo pecado sou culpado ou absolvido pelas escolhas que faço. Se nego a Cristo continuo longe e miseravelmente destituído da Sua glória, mas se o recebo em meu coração sou justificado para viver em Seu reino e não mais me martirizar pelos erros já perdoados.

Sendo assim, a culpa não é o final, mas o meio para atingirmos os propósitos de Deus. Ela deve ser a porta de entrada para o arrependimento e confissão de pecados, pois se assim não for ela somente terá o peso de um remorso, que ao contrário do choro de Pedro pode nos levar a morte como Judas. Precisamos nos arrepender com urgência, a todo o momento ou corremos o risco de achar que o culpado é sempre do outro.

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” (2 Crônicas 7.14).

É chegado o tempo de nos arrependermos de todo o nosso coração para que Deus possa sarar nossa vida por inteira. Basta de acharmos que somos inocentes e coitadinhos. Devemos assumir a responsabilidade e enfrentarmos nossos problemas de frente. Por isto, apresentemo-nos com humildade pedindo ao Senhor que remova de nós a vergonha do pecado.

Pr. Eurico C. G. da Costa

Fonte: Faz Chover

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Todas as Coisas Realmente Cooperam para o Bem?

Você já deve ter ouvido umas mil vezes: “Não se preocupe, tudo vai dar certo!” Este é o eterno otimismo que nasce, não das provações da realidade, mas dos desejos da imaginação do sonho Americano, do faz-de-conta de Hollywood, ou da pura ingenuidade. Todos sabemos que não o é de todo verdade. Estamos à par de incontáveis tragédias e sofrimentos desnecessários, mesmo assim repetimos para nossos filhos sem sequer pensar duas vezes: “Não se preocupe; tudo vai dar certo.”

O contexto geral de Romanos 8:28 é um em que Paulo trata do viver pelo poder do Espírito em meio ao sofrimento e a dor. Paulo não era indiferente ao sofrimento. Suas várias experiências à ponto de morte, açoitamentos, prisões, e perseguições foram suficientes para erradicar qualquer ingenuidade que pudesse se ocultar em seu coração. No contexto imediato, dentro do próprio versículo, Paulo expressa os pré-requisitos para o que é “bom” (ou “bem”, NT) acontecer: “sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rom 8:28, BRP). Paulo não está dando esta promessa para todas as pessoas, mas apenas para aqueles “que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”

Mas o que isto significa? Aqueles que amam a Deus são, de acordo com este contexto, cristãos, porque eles são chamados de acordo com o propósito de Deus (note o v. 30: os “chamados” são também os “justificados,” que serão “glorificados”). Alguns entendem o particípio presente “que amam” (agapwsin) como uma condição temporal, como se ele quisesse dizer: “Enquanto você amar Deus, as coisas vão cooperar, mas quando você não estiver mais amando a Deus, as coisas não vão cooperar para o seu bem.” Esta interpretação, todavia, é improvável. Primeiro, o tempo desta construção grega é muito provavelmente um presente gnômico, assim indicando uma característica, em vez de uma condição temporal. Segundo, os versículos seguintes (vv. 29-30) falam da nossa conformidade a Cristo, nossa glorificação, como um resultado inevitável daqueles que amam a Deus. E isto não depende do quanto nós amamos a Deus, mas da obra que Cristo fez na cruz. Paulo conclui este capítulo explicitamente declarando que nada pode nos separar do amor de Deus (vv. 38-39). E, por inferência, isto incluiria até aqueles lapsos temporários do nosso amor pelo Salvador.

O que é, então, o “bem”? Isto está definido para nós, à princípio pelo menos, no versículo 29; um dos versículos esquecidos das Escrituras: “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (BRP). O “bem” não é o nosso conforto, riqueza, ou saúde. É a conformidade a Cristo! Este “bem” é, portanto, totalmente definido no próximo versículo: “E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou” (BRP). Em fim, todas as coisas cooperam para trazer cada cristão à conformidade de Cristo, para trazer cada cristão à glória. Paulo está tão certo de que isto se realizará, que ele fala da nossa glorificação no tempo pretérito. Ele usa o que é chamado de “aoristo proléptico;” é um mecanismo da língua grega que o autor usa quando está querendo dizer algo que é tão bom como se já tivesse acontecido. Não apenas isto, mas ninguém está perdido entre predestinação e glorificação. Paulo não diz “alguns daqueles”, nem mesmo “a maioria daqueles”, quando descreve cada estágio da jornada da salvação. Da predestinação à glorificação, ele usa simplesmente “aqueles” (ouv ou toutouv); o pronome, que se repete, refere-se ao grupo inteiro que foi mencionado antes. Ninguém vai perder o trem na jornada da salvação.

Quando lemos Rom 8:28 em seu contexto, nós podemos dar uma resposta positiva à questão da dor e do sofrimento no mundo. Não vemos nada de bom na miséria e nos desastres deste mundo, mas este mundo não é toda a realidade que existe. Há um “até então…”. Há um lugar além do horizonte do qual nossos sentidos podem apreender, e é mais real e mais duradouro do que o que experimentamos nesta casca mortal. Deus está usando o presente, até mesmo um presente miserável, para nos conformar à imagem do seu Filho. Se definirmos o que é “bom” como apenas o que podemos ver nesta vida, então perdemos a mensagem deste texto. Pois, como Paulo havia dito antes no mesmo capítulo, “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rom 8:18, BRP). Os cristãos ocidentais, especialmente os cristãos americanos, tendem a deturpar o sentido de textos como Rom 8:28. Se nossas vidas forem confortáveis, se tivermos riquezas, boa saúde, então, está tudo bem. Mas, este não era o “bem” que Paulo tinha em mente, e este não é o alvo da vida cristã.

Adaptação do texto original

Fonte: Site Hermeneutica

terça-feira, 12 de abril de 2011

"A tentação não é pecado, é uma chamada para batalha".
(Dise Lutzer)

"... resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós."
(Tiago 4:7)

Jesus disse

VERSÍCULO:

Como de costume, Jesus foi para o monte das Oliveiras, e os seus
discípulos o seguiram. Chegando ao lugar, ele lhes disse: “Orem
para que vocês não caiam em tentação”.
Lucas 22:39-40

PENSAMENTO:

Um provérbio dinamarquês diz “Ninguém pode ser pego num
lugar que ele não visita.”
A oração, focalizando nossas mentes em Deus, nos guia pelas veredas da vontade dEle. Concentrando em Deus e na vontade dEle por meio da oração, corremos muito menos
risco de cair em pecado.
Nós não estaremos lá onde Satanás quer nos pegar. O sentido de “cair em tentação” é de sucumbir à força dela, de ceder à tentação e pecar. A exortação de orar, repetida em v. 46, lembra que Jesus ensinou os discípulos a pedirem ao Pai (em oração) para não os deixar cair em tentação(11:4). 
Quantas instruções o Senhor nos dá que, na hora, não parecem tão importantes, mas, que descobrimos depois serem cruciais à nossa sobrevivência. 

Em momentos de perigo a melhor posição do guerreiro de Deus é de joelhos dobrados. 

É isso que Jesus fará em seguida. 

Que Deus nos ajude a lembrar o exemplo do nosso Mestre.

Retirado do site: http://www.hermeneutica.com 

Vá e não peques mais!

João 8

“Porém Jesus foi para o monte das Oliveiras;

E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e , assentando-se os ensinava.

E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;

E, pondo-a no meio disseram-lhe:Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.

E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas.Tu pois o que dizes?

Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar.Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.

E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes:Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.

E, tornando a inclinar-se escrevia na terra.

Quando ouviram isto, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até os últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.

E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe:Mulher, onde estão aqueles teus acusadores?Ninguém te condenou?

Ela disse: Ninguém, Senhor.E disse-lhe Jesus:Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.”

O pecado é o que separa o homem de Deus.O primeiro homem (Adão) e a primeira mulher(Eva) viviam em harmonia com o Senhor Deus, mas então eles pecaram, e quebrou-se esse relacionamento.

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”

(Romanos 3:23)

Todos nós, seres humanos somos pecadores, nosso coração é traiçoeiro e nos leva a pensar e fazer coisas que desagradam a Deus.O Senhor por sua vez, com seu infinito amor por nós, enviou Jesus Cristo, seu único filho para nos salvar.

Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus,

Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus.

Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.”

(Romanos 3:24-26)

Portanto, através da fé em Jesus Cristo, somos salvos,perdoados de nossos pecados e reconciliados com o Pai.Jesus é o caminho que nos leva a Deus.

“Disse-lhes Jesus:Eu sou o caminho, e a verdade e a vida.Ninguém vem ao Pai senão por mim.”

(João 14:6)

O pecado afasta o homem de Deus, cega o entendimento, enfraquece nossas forças.

Deus não se agrada do pecado, mas ama o pecador.E diante do pecador Jesus diz:

VÁ E NÃO PEQUES MAIS!

Isso nos mostra que Jesus perdoa os nossos pecados, mas isso depende de uma única atitude nossa:estar disposto a abandonar o pecado.

Não se deixe abater por conta do pecado,

Siga em frente,

Aceite Jesus como Senhor e salvador da sua vida,

Olhe pra Cristo e não peques mais!

Deixa Ele entrar na sua vida,

SÓ DEPENDE DE VOCÊ!

"Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo."

(Apocalipse 3:20)

Deus te abençoe


Escrito por:Ariene S. de Souza



segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Fato e a foto!


É sempre bom ser legal com as pessoas, porque.....

as coisas mudam ao longo do tempo!!!



"Nunca desvalorize ninguém...
Guarde cada pessoa perto do seu coração, porque um dia você pode acordar e perceber que perdeu um diamante enquanto estava muito ocupado colecionando pedras."

Autor Desconhecido

Raabe: Meretriz, Ancestral de Jesus | Pr. Olavo Feijó

Mateus 1:5 - E Salmom gerou, de Raabe, a Boaz; e Boaz gerou de Rute a Obede; e Obede gerou a Jessé;

Sabemos que a genealogia era o cartão de identidade do cidadão judaico. Por isso, muitos judeus procuravam subterfúgios para tirar da sua genealogia todos os nomes que pudessem comprometer a família. No caso de Jesus, porém, o Evangelista Mateus fez questão de não eliminar o nome de uma meretriz, Raabe, ascendente do Mestre. "E Salmom gerou, de Raabe, a Booz; e Booz gerou, de Rute, a Obede; e Obede gerou a Jessé" (Mateus 1:5).

Um dos pecados dos religiosos fundamentalistas é a discriminação. Para eles, o mundo deve ser dividido em dois grupos: os justos, que são eles, e os pecadores iníquos - isto é, todas as pessoas diferentes deles.

Jesus nunca foi um religioso fundamentalista. Ele convivia com os pecadores, os diferentes, procurando ajuda-los e abençoá-los. Esta a razão pela qual o Espírito inspirou Mateus, levando-o a colocar, na genealogia do Salvador, nomes de mulheres, dentre as quais Rute, uma estrangeira, e Raabe, uma meretriz. O cartão de identidade do Cristo deve ser exemplo para nós - devemos ter os braços abertos para todos os diferentes. Ao invés de discriminá-los, convidá-los para o Reino. Quando nos sentirmos muito orgulhosos, será uma boa ideia lembrarmo-nos de Raabe, ancestral de Jesus.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

NESTAS HORAS DEUS TAMBÉM ESTÁ PRESENTE

Não há lágrimas suficientes para as meninas e meninos de Realengo, mas é preciso que as choremos todas nós também. Não há dor que sintamos e que se aproxime das feridas ficadas em pais que perderam filhos, em irmãos que perderam irmãos, em primos que perderam primos, em tios que perderam sobrinhos, em avós que perderam netos, em amigos que perderam amigos, porque essas feridas são para sempre e a nossa dor deve ser também para sempre. Nesta hora, certamente Deus parece distante, porque gostaríamos que Ele evitasse todos os desatinos, das pessoas saudáveis e dos jovens doentes, suspendendo por um momento o dom da liberdade quando fossem desgraçadas as suas consequências. Certamente, nesta hora Deus está presente naqueles que se importam com tragédias vizinhas e com catástrofes distantes. Nos momentos de horror, Deus esteve presente nos braços que carregaram corpos e nos lábios que confortaram. Deus está presente nos gestos e nas palavras que se indignam e ajudam. Deus está presente nos joelhos que se dobram para interceder por aqueles que ainda almejam viver. Israel Belo de Azevedo

QUANDO A ORAÇÃO PIORA AS COISAS

. "Quando oramos, algo de misterioso acontece nos caminhos ocultos e sinuosos da vida. Se tentamos solucionar este mistério, ele se esquiva de nós. É um verdadeiro enigma". . "Uma vez que a vida de oração está interligada com todos os aspectos da nossa vida, aprender a orar é quase idêntico a amadurecer com o tempo. Como acontece com o tempo de amadurecimento? Amadurecer é viver uma enxurrada de sentimentos a cada dia. Aprender a orar é exatamente isto". . "A dificuldade em nos aproximarmos de Jesus do jeito que somos é que vivemos 'enrolados' demais. E a oração só piora as coisas. Quando paramos para orar, somos imediatamente confrontados com a nossa miséria espiritual, com a dificuldade imensa que sentimos em nos concentrar em Deus. Quando tentamos ser bons, descobrimos o quanto somos maus. Nada expõe mais nosso egoísmo e fraqueza espiritual do que a oração". (Anotado de MILLER, Paul. O poder de uma vida de oração. São Paulo: Vida Nova, 2010. 284p.)